26/04/2012

Tenebris: Land Doomed / Capítulo IV The Chosen

Introd. / Cap. I / Cap. II / Cap. III


Moor segue em direção a parte mais sombria e assustadora da floresta, Martelus exita e diz que quer voltar para casa, ele sempre foi muito medroso e sempre desistia de fazer coisas que parecessem perigosas ao seu ver; Arthur poderia estar com muito medo, mas nunca se mostraria fraco diante de seus amigos, por isso finge extrema coragem e diz que todos devem continuar; já Jaymes parecia não medir as conseqüências, só queria seguir Moor a todo custo. Todos continuam a seguir Moor apesar de Martelus continuar a insistir para voltarem.

  Enquanto os meninos se aprofundam na tenebrosa floresta, Callila pensava no maravilhoso dia que teve, nas brincadeiras que pode brincar e nos amigos sinceros que pode fazer, e apesar da pouca idade Callila sabia que a nobreza não deveria se juntar com os plebeus, afinal quando ela questionava as suas servas o porquê de não poder ser como as outras crianças elas sempre diziam que ela era mais especial e que nunca poderia se juntar aos plebeus, então ela se perguntava o porquê de seu pai não tê-la repreendido, afinal ela estava fazendo o contrário do que todos a diziam, estava brincando com crianças plebéias, foi então que ela percebeu que apesar da expressão contrária o rei estava aprovando suas amizades, Callila ficou muito feliz com isso e pôde deitar-se e dormir tranquilamente.
   Os garotos seguiam Moor, até que ela parou em um lugar bem distante do casarão e do reino, um lugar nas profundezas da floresta que se parecia com um altar onde se praticava bruxaria, afinal havia caveiras, velas pretas e bichos mortos rodeando um enorme circulo no chão, os garotos se esconderam atrás de alguns arbustos e ficaram a observar.  Moor parou no meio do circulo, ajoelhou-se, acendeu algumas velas e começou a ler um livro preto, ela pronunciava palavras estranhas; naquele momento os meninos perceberam que os boatos sobre Moor eram realmente verdadeiros, ela era realmente um bruxa, mas não poderiam dizer nada a ninguém, afinal eles estavam andando na floresta muito tarde da noite e seus pais não aprovariam aquele ato e provavelmente nenhum adulto acreditaria neles.
Martelus tremia todo o corpo, inclusive os dentes de tanto medo que sentia; foi então que Jaymes se levantou, parecia que iria em direção a Moor, Arthur tentou segura-lo, disse:
__ Jaymes, o que está fazendo? Ela é uma bruxa! Ela vai te transformar em pedra ou até pior, não vá em sua direção!
Mas de nada adiantou, Jaymes não deu ouvidos a Arthur, parecia estar sendo controlado ou algo parecido, apenas começou a andar em direção a Moor.
Martelus e Arthur permaneceram atrás dos arbustos observando o que iria acontecer. Jaymes chegou perto de Moor e então ela levantou-se, virou-se para ele e continuou a pronunciar palavras estranhas, então parou e disse:
__ Eu sabia que você viria. Eu vi você quando eu cheguei ao reino e eu sabia que você viria até mim, pois bem, você foi o escolhido.
Moor colocou a mão sobre a cabeça de Jaymes e ele começou a emanar uma luz vermelha de seu corpo, a luz foi crescendo, crescendo e crescendo até que se espalhou e então Martelus correu depressa com muito medo, Arthur correu atrás dele e nesse momento sentiu-se culpado por deixar Jaymes para trás.


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